segunda-feira, 21 de julho de 2008

Saudades...

Saudades! sim... talvez... e pk não?
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara fazê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!


Esquecer! Para quê?... Ah! Como é vão!
Que tudo isso, Amor, não nos importe...
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!


Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!


E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa em mim!


RB

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