sábado, 26 de abril de 2008

Saudades...

Não vejo a hora de chegar sexta-feira... Já só faltam 6 dias e parece uma eternidade... As saudades são tantas. Quando vir as minhas cabritas todas à minha volta até penso que é mentira... Tenho me sentido tão só ultimamente k às vezes só me apetece desaparecer. Não me sinto bem comigo própria, sinto a falta de vocês... enfim... só me apetece fugir daqui para bem longe e esquecer-m um bocado dos meus problemas. Mas como não posso fazê-lo tenho k me aguentar, ficar por cá e acostumar-me com a minha vida... Tou deprimida, triste, aborrecida... com o mundo, comigo...
Neste momento uma das coisas k mais quero é sentir um abraço forte da vossa parte e sentir-me protegida com ele...

Miss u so muchhhhhhhhhhh


R.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

:(

Hoje estou particularmente deprimida....:(
Não percebo porquê!!!! Finalmente tive uma oportunidade. Tenho um trabalho...
Mas estou deprimida!!!!

Saudades... Saudades..... Sinto a vossa falta bitches!!!!!!!!!!!!!!

:(

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Atracção...

Atracção…


Quando acordo, a primeira coisa que faço é pensar em ti…
É sentir o teu perfume estonteante…
É procurar o teu rosto à minha frente…
É querer ter-te a meu lado…


Será isto tudo um sonho ou uma ilusão?!?
Tenho momentos em que queria que fosse real,
Mas há outros em que penso que tudo não passa de uma fantasia…



Gostava de poder abraçar-te,
De poder beijar-te,
Sentir que fazes parte de mim…



Gostava que o meu sol fosse o teu sol,
A minha lua fosse a tua lua,
O meu ar fosse o teu ar…



E para quê?
Para que eu e tu fossemos um só…


R.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O Euromilhões..lololol

Hoje estive a pensar... lol... e a pergunta surgiu: "O que faria se ganhasse o Euromilhões???"
A primeira coisa que me veio à ideia foram os meus pais! Têm estado sempre cá!!!:)
Depois lembrei- me que, se calhar, podia desaparecer por uns tempos. Viajar, arejar as ideias para regressar com outra energia.... Apanhava um avião de ida e depois decidia quando voltava...;)lol
Ocorreu-me que não tive viagem de finalistas!!! E eu que sempre disse que não concordava com essas viagens de finalistas do 12ºano, pois defendia afincadamente que só somos finalistas quando realmente acabassemos um curso... Para quê fazer viagem de finalistas nessa altura se ainda nos falta a faculdade??? A verdade é que apesar de tudo não tive viagem de finalistas no fim da faculdade...Ironia da vida não é???
A vida impôs outras regras e talvez a real preocupação de acabar o curso pela minha parte e dos meus colegas tivesse relegado a viagem para segundo plano.. Acabamos por organizar apenas um Jantar de Gala mas, que valeu muito, mesmo muito a pena!!!!! Anyway... Tristezas não pagam dividas e, hoje, digo que se tivesse oportunidade e realmente "TEMPO"... faria uma viagem:)
The day há-de chegar!!!!!!
S.

Ausência...

Ausência

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua


Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
(Sophia de Mello Breyner Anderson)


R.

Chamo-te...

Chamo-Te porque tudo está ainda no princípio
E suportar é o tempo mais comprido.
Peço-Te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só dos teus olhares me purifique e acabe.
Há muitas coisas que eu quero ver.
Peço-Te que sejas o presente.
Peço-Te que inundes tudo.
E que o teu reino antes do tempo venha.
E se derrame sobre a Terra
Em primavera feroz pricipitado.
(Sophia de Mello Breyner Anderson)

R.

Cada coisa...

Cada coisa


Cada coisa a seu tempo tem seu tempo.
Não florescem no inverno os arvoredos,
Nem pela primavera Têm branco frio os campos.
À noite, que entra, não pertence, Lídia,



O mesmo ardor que o dia nos pedia.
Com mais sossego amemos A nossa incerta vida.
À lareira, cansados não da obra
Mas porque a hora é a hora dos cansaços,



Não puxemos a voz Acima de um segredo,
E casuais, interrompidas, sejam
Nossas palavras de reminiscência
(Não para mais nos serve A negra ida do Sol) —



Pouco a pouco o passado recordemos
E as histórias contadas no passado
Agora duas vezes Histórias, que nos falem
Das flores que na nossa infância ida



Com outra consciência nós colhíamos
E sob uma outra espécie
De olhar lançado ao mundo.
E assim, Lídia, à lareira, como estando,



Deuses lares, ali na eternidade,
Como quem compõe roupas
O outrora compúnhamos



Nesse desassossego que o descanso
Nos traz às vidas quando só pensamos
Naquilo que já fomos, E há só noite lá fora.
(Ricardo Reis)


R.